quarta-feira, abril 29



Uma crônica de Liberdade

Uma homenagem aos meus Corações Valentes

Eu nunca gostei muito dessa palavra: Liberdade. Gostava da adrenalina e emoção que ela despertava em seus seguidores, mas nunca entendi porque muitos não se apossaram da totalidade de seu sentido.
Não compreendia porque alguns lutavam contra a tirania para serem tiranos de outros.
Não admitia o fato de outros a buscarem simplesmente para mudarem de donos. Tornavam-se livres de um, escravos de outrem, escravos de si mesmos.
Freedom! E cabeças seriam arrancadas, fortalezas viriam abaixo, vidas serão interrompidas...
Escolhemos quem vai nos governar, não que não seremos governados. Escolhemos a quem vamos obedecer, não optamos por transgredir...
Os que vestem a máscara da transgressão... Alegam buscar algo maior...

Liberdade? Por quê? Ou para quê?
Por que queremos sentido?
Completude?
Felicidade?
Amor?

Gosto especialmente dessa última busca. Gosto da Liberdade do Amor...
A liberdade de ser do outro. Ser livre para entregar-se por opção. Um pertencer querido, um doar-se voluntário. Um escravo que fura a orelha como sinal da sua escolha de permanecer.
Livres de arbítrio
Livres do dono
Livres para escolhermos ser...

Ser de Alguém
Para alguém
Por Alguém!

Amar por querer, amar porque ser é amar. Medida imensurável que desafia a lei das letras e dos poetas.
Não que eu seja amante das utopias, mas tenho certa fixação por acreditar. A ciência de amar que traz liberdade. O mergulho sem cautelas dentro de alguém. O amar sem medo, sem idealizações, sem Romantismo.
Gosto da Liberdade de Amar.

“Não é da Natureza do amor forçar um relacionamento, mas é da natureza do amor abrir o caminho”
Willian P. Young

4 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Jogar com as palavras é facil...
    Ama-las que é dificil.

    Você sem sombra de duvidas...
    as ama...

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  3. Meninaaa..
    mt bom o post..
    gostei principalmente da parte em que vc fala de utopias...
    e concordo com vc...
    todos precisam de algo para acreditar... pq se nao houver a esperança.. o que nos resta?
    beijos meninaaaa.. XD

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  4. gostei da especificidade em ser livre p/ amar...
    acho que o q mais me faz querer amar é poder me prender livremente ou me libertar prisioneiramente... parece tão antitético, mas faz tanto sentido...
    adorei! me identifiquei!
    beijooooooos

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